No silêncio de um bosque eu estava
Havia uma mesa em formato de cruz
Sentei-me no banco e fiquei esperando
Que entre as árvores se manifestasse a Luz
Uma brisa suave sentiu minha alma
E entre duas colunas Ele apareceu
Com voz serena de um mestre amigo
Sentou-se ao meu lado aquele galileu
Conversamos por horas e horas
Tomamos o vinho e repartimos o pão
Ali eu me sentia muito seguro
Estava com Deus em plena comunhão
Perguntei sobre tudo e sobre a vida
Inclusive perguntei sobre mim
As respostas eram justas e perfeitas
Assim como as flores de um jardim
Depois de muito ensinamento
Não sei mais o que ali aconteceu
Adormeci e talvez sonhei tudo isso
Pois naquela mesa só restava eu
Mas algo Ele me deixou de presente
Que aqui eu insisto em compartilhar
O homem somente receberá a Luz
Se realmente aprender o que é amar
Mas de nada valerá as ferramentas
Se a obra nunca se iniciar
Ficará como passos perdidos
Se você jamais as praticar
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